
5 maneiras perigosas que as igrejas usam para se c...
Quero iniciar esse artigo com a passagem bíblica abaixo: Mateus 7:24-2...
Uma pesquisa recente do Barna Group revela que 64% dos cristãos nunca levaram alguém à fé em Jesus — um número que expõe uma lacuna significativa entre crença e prática. Mesmo frequentando cultos, participando de orações e lendo a Bíblia, a maioria permanece alheia ao chamado evangelístico, destacado por Jesus como central para sua Igreja.
O estudo mostra que apenas 19% dos entrevistados sentem pessoalmente a responsabilidade de evangelizar. Isso sugere que muitos delegam essa missão a líderes religiosos, missionários ou celebridades cristãs — sem reconhecer o valor e urgência de uma evangelização diária e relacional.
Segundo o colunista Clayton Hayes, o ambiente social atual é “cada vez mais cauteloso — e em alguns casos hostil — com conversas sobre fé”. O medo da ofensa, a rejeição e o constrangimento levam muitos crentes ao silêncio. Contudo, isso não justifica a negligência: apenas 17% não compartilharam o Evangelho no último ano, sinalizando uma letargia espiritual interna.
Muitos cristãos acreditam que só podem evangelizar com treinamento teológico ou discurso bem estruturado. Entretanto, o evangelismo começa com amizade, transparência e relato pessoal sobre o que Deus tem feito — não com técnicas de venda, mas com autenticidade relacional.
O Barna mostra que apenas 25% dos cristãos se sentem preparados para responder perguntas sobre a fé. Essa insegurança reflete o colapso do discipulado e a ausência de treinamento prático. A falta de confiança é, ao mesmo tempo, um desafio e uma oportunidade para crescermos espiritualmente.
Evangelismo não é sobre atrair multidões com oratórias poderosas, mas sobre vidas até então desconhecidas pela fé. Gestos como orar por alguém, compartilhar um café e convidar para o culto têm grande alcance espiritual. Hayes lembra: “não somos medidos pelo número de conversões, mas pela fidelidade em apontar outros para Aquele que pode”.
Para Hayes, o fato de “a maioria dos crentes passar a vida inteira sem evangelizar alguém” é motivo de preocupação. Ele conclama a Igreja a revitalizar aquele chamado original: compartilhar a fé em palavras e ações. Se o Evangelho é de fato “boa notícia”, não pode permanecer isolado ou protegido por meias-verdades.
Este dado — 64% dos cristãos nunca compartilharam a fé — não é apenas uma estatística, mas um alerta sério. É hora de uma retomada coletiva e individual: resgatar nossa coragem, treinar nossas palavras e atos, e viver o Evangelho intencionalmente. Fé sem testemunho não transforma. Seja parte da geração que não apenas acredita, mas que vive o Evangelho para impactar vidas.
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